Cogito, 2.

AMOR E DEPRESSÃO O amor nos abandona de tempos em tempos ou, o que dá no mesmo, nós é quem abandonamos o amor. E quando nos sentimos despidos de amor o sentimento que nos resta é o da insignificância. Um autor disse que a depressão é a imperfeição do amor, ou seja, a depressão seria o desespero perante as perdas, o mecanismo mesmo desse desespero. Quando a depressão nos assola, ela cria uma barreira através da qual desaparece a nossa capacidade de dar e receber afeto. Surge a solidão e com ela os vínculos com outros se rompe e afeta a capacidade da pessoa apaziguar-se consigo mesma. Já o oposto da depressão é a capacidade de amar. Dizia Dostoievski “O segredo da existência humana reside não só em viver, mas também em saber para que se vive.” Podemos amar a nós mesmos, amar a outros, amar ao próprio trabalho, amar a Deus, de tal forma que qualquer um desses vínculos nos fornece pontes vitais para evitarmos a depressão.

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