No massacre de Babi Yar- 1941, o prelúdio da “solução final” do povo palestino – 2024.

O genocídio de Babi Yar teve Adolf Hitler, um austríaco ariano de extrema direita, antissemita anticomunista, portador de sífilis terciária, como comandante.

Netanyahu é um fascista, acusado de subornos e fraudes, sionista de extrema direita no comando de um Exército, que se autoproclama escolhido por seu deus, e que já praticou o genocídio de mais de 180.000 palestinos em menos de um ano, no qual se inclui o extermínio de crianças, enfermos e mulheres de Rafah.

Babi Yar.

Babi Yar foi palco de uma matança em massa de judeus ocorrido na Ucrânia, durante a ocupação de Kiev, na Segunda Guerra Mundial. Esse episódio aconteceu entre 29 e 30 de setembro de 1941, e as estatísticas apontam um resultado de mais de 33 mil mortes em um curto prazo de 36 horas.

A conquista da União Soviética teria que passar pela destruição e conquista da Ucrânia (uma de suas Repúblicas), que havia sido planejada por Hitler e seu partido Nazista, visando:

  1. Garantir a destruição Rússia e do bolchevismo soviético, ideologia oposta e adversária à ideologia nazista;
  2. Expandir o Império Alemão e formar o tal “espaço vital” para a “raça pura”, por meio da ocupação de terras, que seriam colonizadas pelos arianos às custas da escravização dos eslavos;
  3. E, finalmente, garantir o controle sobre importantes recursos que a União Soviética possuía em abundância: minérios, petróleo e alimento.

A invasão alemã da Ucrânia contou com 3,6 milhões de soldados alemães, sem declaração formal de guerra. Um ato de absoluto terrorismo!

Atuação dos grupos de extermínio.

O massacre dos judeus de Kiev foi um dos primeiros episódios do que ficou conhecido como Holocausto, ou o primeiro genocídio cometido contra judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Ocorreu ao mesmo tempo que os Comandantes do Partido Nazista formularam o que ficou conhecido como “Solução Final”, o extermínio de uma raça, com a matança de milhões de judeus.

Esse plano, capitaneado por Himmler e Heydrich, sob o comando central de Hitler, estipulava a escravização dos judeus em bom estado de saúde e a execução imediata dos que não estivessem aptos ao trabalho, incluindo doentes, idosos, mulheres e crianças.

Às conhecidas “Shoah pelas balas” e à “Shoah pelo gás”, devemos acrescentar a “Shoah pelas chamas”. Os nazistas haviam designado os Einsatzgruppen, também chamados de grupos de extermínio, formados pela tropa assassina de elite, os SS, como executores da primeira fase do Holocausto.

No caso ucraniano e do massacre de Babi Yar foi conduzido pelo Einsatzgruppen C.

Ordenou-se a todos os judeus residentes de Kiev e em suas vizinhanças, que deslocassem até uma das saídas da cidade portando documentos, dinheiro, roupas de baixo, joias, etc… Aqueles que não comparecessem seriam fuzilados!

Mais de 33 mil judeus deslocaram-se até o local estipulado. Ao longo de 36 horas, os judeus foram sendo encaminhados para um barranco e fuzilados sistematicamente. Os relatos contam que os judeus eram obrigados a despir-se, todos seus pertences lhes eram roubados, e eram agressivamente conduzidos para as valas comuns, onde deitavam sobre cadáveres e, em seguida, eram fuzilados.

Aqueles apenas feridos eram incinerados por lança-chamas.

O massacre da faixa de Gaza, Palestina. Seu mandante, Bibi Netanyahu.

Em 1947, a ONU aprovou um plano para dividir a Palestina em dois territórios destinados a um Estado judeu e a um Estado árabe. Esta é a origem da chamada “solução de Dois Estados”, que tinha como objetivo acabar com as tensões entre os dois povos e estabelecer uma nação para os judeus dispersos pelo mundo, que desejassem conviver com os palestinos.

A situação se tornou mais complicada em 1967, quando Israel lançou um ataque surpresa contra o Egito, a Síria e a Jordânia (a chamada Guerra dos Seis Dias) e, após a sua vitória, ocupou Gaza e a Cisjordânia, deixando a população árabe sob o seu domínio.

A ONU condenou esta ocupação e pediu a saída dos israelenses de ambos os territórios. Tudo em vão. Os interesses sionistas serviam já como ponta de lança do Império Americano no Oriente Médio.

Somente em 1993, com o fim da Guerra Fria, os Acordos de Oslo estabeleceram um roteiro claro para a criação de um Estado palestino. No entanto, Israel jamais os respeitou e tão pouco permitiu que isto acontecesse.

Os Palestinos foram confinados na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

As invasões de colonos israelenses na Cisjordânia, através da força e do terrorismo de forças militares e paramilitares, avançaram sobre as terras mais férteis dos palestinos. Por outro lado, a faixa de Gaza sempre se constituiu em um campo de concentração à espera do extermínio sionista.

Após o atentado terrorista de 7 de setembro, realizado pelo Hamas (com a conivência do serviço secreto de Israel), Israel encontrou motivos semelhantes aos dos Nazistas para o extermínio planejado do povo Palestino, ou seja:

  1. Garantir a destruição do poder de resistência palestina e exterminar o máximo possível a população civil, sempre fonte de resistência.
  2. Expandir o Império Sionista e formar o tal “espaço vital”, por meio da ocupação das terras que seriam colonizadas pelos colonos judeus às custas da morte ou escravização dos palestinos.
  3. E, finalmente, garantir o controle sobre importantes recursos como petróleo e terras férteis.

Uma barbárie que não se encerra.

O genocídio praticado por Israel possui a conivência da maioria das chamadas democracias do Ocidente, da extrema direita mundial, à qual se associam ditadores como Orban e Pútin!

E, desamparado, pese a resistência de países como Colômbia, África do Sul e Brasil, o povo palestino caminha para o extermínio!

Razão tinha Trasímaco ao contrapor-se a Sócrates, em A República de Platão: A justiça jamais seria universal. A justiça seria sempre a do mais forte!

1. SNYDER, Timothy. Terras de Sangue: a Europa entre Stalin e Hitler. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 253.

2.BEEVOR, Anthony. A Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Record, 2015, p. 246.

3. O Massacre de Babi Yar. Para acessar, clique aqui.

4. GROSSAMAN, V. Vida e Destino. Alfaguara.5.

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