Tributo a Debussy

( por ocasião dos 150 anos do nascimento do grande músico) “Prélude à l’après-midi d’un faune”

O fauno que se recolhe

Som de Pã a flautear,

Magia que nada tolhe,

Traz ninfas a desfilar.

O fauno ao entardecer

Já não as pode tocar,

Contemplá-las é arder,

Na harmonia de amar.

Amar, verbo a conjugar

Que só presente possui,

Nem futuro, nem passar.

Pã só quer presentear

O filho que irá partir,

E o momento eternizar.

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